domingo, 12 de dezembro de 2010

COISAS BOAS PARA CONTAR AO FINAL DE MAIS UM ANO DE VIDA

2010 está chegando ao fim...quantas coisas aconteceram neste ano, uma verdadeira montanha russa de emoções, tantas experiências marcantes, acredito que com mais idade vamos ganhando a maturidade necessária para viver intensamente cada momento, seja bom ou ruim.

Iniciei o ano numa ansiedade e angustia de dar dó, quase surtei! Aí fiz de uma decepção o pontapé inicial, em janeiro, para dar novo rumo a minha vida.
Deu muito certo!

Mandei embora, com recomendações expressas para nunca mais voltar...21 KG, conquistei espaço no trabalho, desejado desde há muito tempo, com excelente retorno financeiro de quebra! Mudei de local de trabalho e encontrei a missão da minha vida no campo profissional.
Encontrei um grande amor, e vivi nas nuvens por 4 meses...me esborrachei ao chão.
Perdi a vesícula, ganhei 30 dias de afastamento médico, e com isso, retomei o caminho espiritual, cuidei ainda mais de mim e fui lambendo minhas feridas afetivas.

Conheci pessoas fantásticas e com elas tenho aprendido lindas lições.

Um dos meus gatinhos - tinha três- desapareceu....mais um luto para elaborar...no mesmo fim de semana de sua partida, adotei uma cadelinha, abandonada na rua no dia do 2° turno das eleições...Ela é uma fofa, dei-lhe o nome de Arusca, mas aqui em casa ninguém respeita os nomes que dou aos meus bichinhos e meu irmão vive a chamá-la de KuKa e como passa com ela mais tempo do que eu, penso que ela já incorporou que seu nome não é Arusca...rsrsrsrsr
O nosso lindo, enorme e solitário rottweillwer Thor, está apaixonado, encantado e felizão da vida com a nossa companheira. Segundo a veterinária, ela chegou aqui com 3 meses de vida.

Dia 9 de dezembro fez 4 anos que minha mãe desencarnou, a saudade é grande, porém, não dói mais.

Escapei por pouco de um acidente na BR, bati o carro em uma mureta de proteção e pelas proteções divinas, não houve nada de grave nem comigo, nem com o carro. Porém, na semana seguinte ao fazer uma manobra, praticamente parada, consegui destruir a lateral direira do meu carro...lá se vai a 2ª parcela do 13° na franquia do seguro....Mas, dos males o menor, perdas materiais.

E como nada é por acaso, aquele grande amor que eu encontrei e com ele vivi por 4 meses nas nuvens, e por mais 4 meses lambi as feridas....bateu novamente a porta do meu coração, no dia em que eu quase me acidentei, me pedindo para voltar...

Sofri, chorei, me angustiei, quase tive um surto de ansiedade, dúvidas mil, medo elevado ao infinito e decidi que dar uma chance a felicidade não pode ser algo ruim na vida de alguém que já teve tantas perdas emocionais aos 32 anos.

Enfim, ao final de 2010, continuo amando o meu grande amor, aquele que chegou de mansinho no início do ano, retirou-se, provavelmente porque a vida faz tudo certo e estamos exatamente onde precisamos estar para a nossa evolução espiritual e porque os caminhos e os tempos divinos, são diferentes dos nossos falhos e impacientes caminhos e tempos humanos.

Nunca deixei de amá-lo, não teve um único dia nestes 4 meses de ausência em que não pensei em ti amor...mas, as minhas defesas e máscaras que fui adquirindo ao longo da vida, me fizeram ser radical em relação a nós...mas flexibilizar também é uma aprendizagem e entre ser feliz ou ter razão, eu escolho ser feliz!

Obrigada 2010 por todas as bençãos que me permitiste experenciar, vais-te embora como um dos anos mais marcantes e importante de minha vida.

E que 2011 venha com mais lições!

Que assim seja!






sábado, 20 de novembro de 2010

AS COISAS QUE RESOLVI CONTAR PARA ALGUÉM

Estou confusa....
Não sei o que fazer

Quanta confusão nossos sentimentos em relação ao amor podem nos trazer?

Devemos acreditar nas palavras ditas por aquela pessoa que um dia, quando mais precisávamos dela, nos deixou sozinha? Devemos dar uma segunda chance? Devemos correr o risco de nos magoar novamente, ou seguir adiante se perguntando eternamente, porém não contando a ninguém...e se eu tivesse aceitado, teria sido diferente???

O que fazer, seguir o que quer o coração ou o que nos diz a razão?

Estou confusa e preciso contar para alguém o que eu não gostaria e não conto pra ninguém...

sábado, 6 de novembro de 2010

Mais um dia em que não conto pra ninguém

A minha vida é marcada por altos e baixos...grande coisa, a de todo mundo é.
Mas só temos a dimensão da nossa própria dor, então aquilo que para outra pessoa pode ser uma coisa boba, para quem vive um problema, naquele momento ele é o maior do mundo.

Eu sou uma pessoa feliz, mas já me senti muito mais do que me sinto atualmente, e olha que nem um terço dos meus maiores desejos eu havia realizado naquele tempo.

Hoje sou profissional de respeito e independente, não posso reclamar da minha vida financeira, a vida familiar é tranqüila e estou rodeada de pessoas que gostam de mim, amigos, poucos, mas especiais. E o meu corpo, está bem melhor do que há 4 anos atrás.

Mas então o que me falta para vibrar intensamente, como me recordo, já vibrei tempos atrás?

Já pensei sim que fosse a falta de uma alma gêmea, afinal, tudo na minha vida está ótimo, porém não tenho um amor para chamar de meu (que brega!).

Mas vivi algumas paixões, amor mesmo nunca.

E meus sentimentos em relação a esse tal amor entre homem e mulher são substancialmente confusos.

Tem uma pessoa ocupando um espaço dentro de mim, alguém me disse que não é o meu coração, mas a minha carência.
É verdade.

O que me faz não vibrar intensamente, é esta maldita carência, recheada de rejeições, tristezas, medos, frustrações, dores, tristezas, raivas, mágoas, ressentimentos, saudades...das quais, quero me libertar e estou, no momento, fazendo disso tarefa principal em meu caminhar...

Neste caminhar pela vida onde aprendi, não me recordo quando e nem como, a não contar as coisas pra ninguém...

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Queria dizer que...

Hoje amanheci desejosa de contar à alguém, as coisas que não conto pra ninguém...
Acho que cansei de tanto medo, estou exausta de tanto esconder as minhas verdades.

Me sinto sozinha, hoje....menos que ontem, mas acordei doente e decidi me dar um tempo, de tudo e de todos, quero ficar com meus pensamentos e sentimentos, tão confusos e perdidos, para quem sabe encontrar alguma resposta.

Mas ainda assim, quero contar as coisas que não conto pra ninguém...

Contar que me arrependo de não ter saído correndo do meu casamento, após dizer o NÃO que eu não disse...

Contar que me sinto feia, mesmo quando todo mundo diz que estou linda...

Contar que morro de vergonha de fazer o sinal do pai nosso em público e me remoo de culpa...

Contar que não sei se ainda amo alguém, ou se eu só queria ter amado...

Contar que eu crio historinhas em minha mente....

Contar que sou pura emoção, mas me comporto mais pela razão...

Contar que me arrependo de não ter dito a minha mãe o quanto eu a amava enquanto ainda estávamos juntas...

Contar tantas outras coisas que eu não conto pra ninguém...